No nível 3 de proficiência em Língua Portuguesa, os examinandos demonstram possuir maior proficiência nas habilidades apontadas nos níveis anteriores e, além disso, conseguem acompanhar as relações de sentido entre enunciados, reconhecer a ação retórica do enunciador e identificar funções elementares de determinados recursos linguísticos, incluindo pontuações e citações integrais e não integrais. Há evidências de um trânsito satisfatório na linguagem de boa parte dos textos jornalísticos e de alguns textos acadêmicos, reconhecendo recursos linguísticos importantes para a construção de sentido.

No nível 4 de proficiência em Língua Portuguesa, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades apontadas nos níveis anteriores e, além disso, demonstram conhecimento satisfatório dos usos de linguagem adequados à norma padrão da língua portuguesa e capacidade de identificar paráfrases adequadas e os efeitos de sentido de enunciados de um texto.

No nível 5 de proficiência em Língua Portuguesa, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades apontadas nos níveis anteriores e, além disso, há evidências de que são capazes de avaliar o uso da norma padrão e o uso de citações em textos ou contextos de grande complexidade.

No nível 6 de proficiência em Língua Portuguesa, há evidências robustas de que os examinandos possuem elevada proficiência nas habilidades apontadas em todos os níveis anteriores.

No nível 2 de proficiência em Língua Inglesa, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades apontadas no nível anterior e, além disso, conseguem realizar associações entre ideias, principalmente se apresentarem palavras com as quais estão mais familiarizados e palavras e expressões semelhantes às da língua portuguesa. Têm ciência de que algumas palavras e expressões são semelhantes àquelas usadas em português, mas têm significado distinto. Conseguem inferir o significado de palavras e expressões a partir de pistas contextuais. Conseguem resolver um item com instruções simples que não utilizam somente palavras do texto.

No nível 3 de proficiência em Língua Inglesa, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades apontadas nos níveis anteriores e, além disso, conseguem identificar, distinguir e diferenciar informações explícitas e detalhadas em textos. Conseguem estabelecer relações e equivalências de significado de palavras e sentenças. Conseguem também identificar conceitos e informações específicas, bem como identificar a ideia principal do texto.

No nível 4 de proficiência em Língua Inglesa, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades apontadas nos níveis anteriores e, além disso, conseguem compreender e diferenciar conceitos, apreender tanto o significado global como informações detalhadas de textos jornalísticos e acadêmicos. Conseguem estabelecer relações entre elementos coesivos e as ideias que eles conectam, compreender expressões idiomáticas e tirar conclusões a partir de informações explícitas. Conseguem identificar o tema principal do texto e interpretar informações implícitas, ainda com o suporte de palavras ou expressões semelhantes às da língua portuguesa. Conseguem, ainda, identificar o uso de linguagem figurada, ironia e sarcasmo.

No nível 5 de proficiência em Língua Inglesa, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades apontadas nos níveis anteriores e, além disso, conseguem analisar e interpretar textos, relacionar evidências, estabelecer analogia de significado entre estruturas gramaticais complexas e informações a elas correspondentes, sintetizar a ideia principal e interpretar informações detalhadas. Conseguem inferir o significado de palavras ou expressões idiomáticas a partir de poucas pistas contextuais e sem o apoio de palavras ou expressões semelhantes àquelas em português.

No nível 6 de proficiência em Língua Inglesa, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades apontadas nos níveis anteriores e, além disso, conseguem compreender textos com estruturas gramaticais mais complexas e palavras ou expressões pouco ou nada semelhantes às da língua portuguesa. Conseguem estabelecer relações coesivas entre itens distantes no texto ou com referentes implícitos no texto. Conseguem, ainda, inferir o significado de palavras totalmente desconhecidas, apoiando-se em pistas contextuais.

No nível 3 de proficiência em Raciocínio Analítico, além de dominarem as habilidades dos níveis anteriores, os examinandos demonstram um entendimento mais profundo das estruturas argumentativas e da metodologia de pesquisa. São capazes de avaliar a admissibilidade de sentenças em hipóteses e analisar a coerência e consistência interna dos textos. As habilidades evidenciadas neste nível são: comparar estruturas de argumentação entre múltiplas sentenças; examinar a admissibilidade de sentenças na sustentação de hipóteses; avaliar rigor científico em pesquisas com base em resumos de artigos; identificar inconsistências e explicar aparentes contradições em argumentos; avaliar admissibilidade ética de pesquisas com seres humanos e, por fim, relacionar partes de textos através de inferências.

No nível 4 de proficiência em Raciocínio Analítico, além de dominarem as habilidades dos níveis anteriores, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades de análise crítica e rigor metodológico. Conseguem identificar falácias, justificar procedimentos éticos e analisar a validade das interpretações de textos complexos. As habilidades evidenciadas neste nível são: avaliar a admissibilidade de sentenças e examinar o papel de sentenças mais elaboradas em argumentos; identificar falácias a partir de informações contextuais; justificar procedimentos metodológicos em pesquisas eticamente admissíveis; examinar a validade de possíveis interpretações de textos; identificar questões de pesquisa eticamente admissíveis; avaliar rigor científico em textos científicos e, por fim, analisar a relação entre elementos de textos científicos.

No nível 5 de proficiência em Raciocínio Analítico, além de dominarem as habilidades dos níveis anteriores, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades de levantamento de hipóteses e teste de admissibilidade de proposições. Conseguem levantar hipótese e analisar a admissibilidade de diferentes formulações textuais e diferentes interpretações de um texto. As habilidades evidenciadas neste nível são: avaliar falhas argumentativas ou metodológicas em textos complexos; avaliar rigor científico de pesquisas complexas; avaliar coerência argumentativa de diferentes partes de texto e, por fim, aventar e avaliar hipóteses e suposições em diferentes contextos.

No nível 6 de proficiência em Raciocínio Analítico, os examinandos demonstram uma compreensão ampla e crítica dos argumentos e metodologias complexas. Além do domínio robusto das habilidades encontradas nos níveis anteriores, são capazes de avaliar a adequação e mérito de propostas metodológicas e reconhecer movimentos retóricos necessários para preencher lacunas argumentativas. As habilidades evidenciadas neste nível são: analisar aspectos que conferem rigor científico a relatos de pesquisas complexas; avaliar diferentes configurações de falhas argumentativas e reconhecer procedimentos metodológicos qualitativos adequados; relacionar partes de textos e seu papel na construção de argumentação avançada; avaliar a adequação de propostas metodológicas para alcançar objetivos de pesquisa e, por fim, comparar textos/argumentos em termos de relações lógicas e consistência interna.

No nível 3 de proficiência em Raciocínio Lógico-Matemático, os examinandos demonstram possuir maior proficiência nas habilidades apontadas nos níveis anteriores e, além disso, demonstram compreender as estruturas lógicas do discurso e das estruturas argumentativas e inferenciais mais simples. Há evidências de um trânsito satisfatório em meio a problemas matemáticos de média complexidade de natureza financeira, aritmética e algébrica, envolvendo sequências numéricas, aplicações da Teoria dos Conjuntos e técnicas elementares de contagem. A proficiência de interpretação da estrutura lógica dos discursos se insinua de forma mais consistente entre estruturas de média complexidade.

No nível 4 de proficiência em Raciocínio Lógico-Matemático, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades apontadas nos níveis anteriores e, além disso, revelam a capacidade de compreender, representar e analisar estruturas lógicas do discurso de complexidade mediana, envolvendo sentenças abertas e quantificadores, assim como inferir conclusões válidas para argumentos cujas premissas foram fornecidas. Há evidências significativas de maior desenvoltura no trato com conceitos matemáticos fundamentais, como números e padrões aritméticos, operações e relações matemáticas na resolução de problemas de complexidade mediana, envolvendo princípios mais avançados da Teoria dos Conjuntos e da matemática financeira.

No nível 5 de proficiência em Raciocínio Lógico-Matemático, os examinandos demonstram maior proficiência nas habilidades apontadas nos níveis anteriores e, além disso, há evidências capazes de sustentar o trânsito analítico satisfatório entre as estruturas lógicas de discursos de alta complexidade, a representação de estruturas lógicas mais extensas – apoiadas em múltiplas proposições e sentenças abertas - e a capacidade de inferir conclusões válidas em argumentações mais robustas e intricadas. Há evidências que sugerem a plena desenvoltura no trato com conceitos matemáticos fundamentais, como números, sequências e seus padrões aritméticos, operações e estruturas matemáticas na resolução de problemas de maior complexidade, incluindo problemas envolvendo técnicas de contagem e probabilidade.

No nível 6 de proficiência em Raciocínio Lógico-Matemático, há evidências robustas de que os examinandos possuem elevada proficiência nas habilidades apontadas em todos os níveis anteriores e um significativo avanço nas proficiências aderentes à área temática de Estatística e Probabilidade. O trânsito entre problemas matemáticos complexos de natureza aritmética e algébrica se demonstra consolidado, assim como aquele que se dá nas perspectivas mais analíticas do raciocínio lógico proposicional.